sexta-feira, 23 de outubro de 2009

sonhos lucidos

Posso enxergar a realidade enquanto sonho,
e posso sonhar com o absurdo enquanto estou acordado,
nas ruas eu vou experimentando o sabor dos desejos que tenho ,seja de deus ou do diabo.
minha noção de imagem se desfaz em forma molhada, e vai encharcando tudo o que é seco
eu vou fazendo dos meus sonhos, a alma livre que assombra os possíveis pesadelos ..
e vou dando cores no negro céu da noite , e trazendo a lua pra perto de mim .
basta que eu esteja lá , e ela esteja aqui ,no mesmo momento no começo e no fim .
mas pra dar razão a nação me visto de cidadão , com um trabalho, um horário pra esperar o patrão, com aquele aperto de mão automático , mecânico, desapercebido da verdadeira, a nobre intenção.
Hoje eu só posso Afirmar a nobreza que vejo em uma flor com áurea de moça, livre como um momento esplendor de um cardeal quando pousa.
Nessa vida sou afirmado com moralismo, um numero de serie ,e a benção do padre que me da o dízimo.
vão sugando com seus egoísmos nossas celestes almas, aprontam o circo e esperam as palmas.
Fazendo com que se afogue a nossa inquietude de plenitude, mas sou moleque malandro e pouco me engano com as armadilhas do plano urbano cruel deste mundo.
.
gonzo

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